Ballet "Carmen"
Carmen é para a ópera na mesma medida que O Lago dos Cisnes é para o ballet: o clássico dos clássicos. A história trágica da cigana de vários amores já foi interpretada das mais diversas maneiras, mas certamente a mais popular é a de Alberto Alonso, montada com frequência pelo Bolshoi, Kirov/Mariinsky e Ballet Nacional de Cuba (entre outras). A versão de hoje é da primeira companhia que cito, estrelada pela diva Maya Plisetskaya.
Mas antes dançar, uma curiosidade: é muito comum vermos interpretações diferentes de uma mesma obra, seja ela uma ópera ou um ballet. Às vezes, o tempo e o contexto em que se passa uma história podem ser distintos da proposta original. Em outras ocasiões, o final pode mudar de uma versão para outra. O Lago dos Cisnes que o diga... são tantos finais diferentes que eu já perdi a conta! Mas... e quando decidem mudar o que, por séculos, nunca foi alterado? Foi o que aconteceu com a recente montagem da ópera Carmen, realizada pelo Teatro Maggio Musicale, em Florença.
Na versão do diretor Leo Muscato, a ideia era fazer um alerta à violência contra a mulher: quem morre no fim das contas é Don José, pelas mãos da cigana. Há quem tenha aprovado, mas a maioria esmagadora foi contra o novo final! E você, o que acha disso? Até onde é possível reescrever uma peça para seguir as exigências de cada tempo? Deixe sua opinião nos comentários!
Com o ballet, não se preocupem: o final é o que já estamos acostumados.
Agora... vamos dançar!
Carmen
Companhia: The Bolshoi Ballet
Ano: 1975
Elenco:
Maya Plisetskaya como Carmen
Alexander Godunov como Don José
Sergei Radchenko como Escamillo
Download:
https://drive.google.com/file/d/1Wi_sbYQu_Ct7E2l5EPUwwhnLvZqlnS79/view?usp=sharing
Formato do Vídeo: .mp4
Aplicativos Úteis: Clique Aqui!
Mas antes dançar, uma curiosidade: é muito comum vermos interpretações diferentes de uma mesma obra, seja ela uma ópera ou um ballet. Às vezes, o tempo e o contexto em que se passa uma história podem ser distintos da proposta original. Em outras ocasiões, o final pode mudar de uma versão para outra. O Lago dos Cisnes que o diga... são tantos finais diferentes que eu já perdi a conta! Mas... e quando decidem mudar o que, por séculos, nunca foi alterado? Foi o que aconteceu com a recente montagem da ópera Carmen, realizada pelo Teatro Maggio Musicale, em Florença.
Na versão do diretor Leo Muscato, a ideia era fazer um alerta à violência contra a mulher: quem morre no fim das contas é Don José, pelas mãos da cigana. Há quem tenha aprovado, mas a maioria esmagadora foi contra o novo final! E você, o que acha disso? Até onde é possível reescrever uma peça para seguir as exigências de cada tempo? Deixe sua opinião nos comentários!
Com o ballet, não se preocupem: o final é o que já estamos acostumados.
Agora... vamos dançar!
Carmen
Companhia: The Bolshoi Ballet
Ano: 1975
Elenco:
Maya Plisetskaya como Carmen
Alexander Godunov como Don José
Sergei Radchenko como Escamillo
Download:
https://drive.google.com/file/d/1Wi_sbYQu_Ct7E2l5EPUwwhnLvZqlnS79/view?usp=sharing
Formato do Vídeo: .mp4
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Obrigado pelo vídeo e pelo blog!
ResponderExcluirComentando sobre o final "alternativo" da ópera Carmen, não acredito que as obras de arte devam ser reescritas e sim adaptadas, mas sem alterar a estória original. Há certas adaptações que forçam a barra, mas ainda sim vale a pena assisti-las.
Toda obra de arte de verdade, além do entretenimento, tem mensagens que servem à todas pessoas de todos os lugares e épocas. Uma obra de arte que cuida de passar uma mensagem política (ou exigência do seu tempo), ao meu ver, é de uma qualidade inferior e que logo cairá no esquecimento.
Há no youtube um documentário muito interessante : Why Beauty Matters : https://www.youtube.com/watch?v=bHw4MMEnmpc.
Eu agradeço pelo carinho, Henrique!
ExcluirConcordo com a sua opinião. O mesmo caso acontece com os desenhos animados mais antigos, tipo Tom e Jerry, Pica Pau, nos quais mostram situações que hoje, nessa onda do "politicamente correto", são considerados impróprios. Porém, obras assim foram concebidas em outros tempos, onde se tinha outra mentalidade. E se tem uma coisa que não podemos mudar é o que já passou... Ainda não inventaram uma máquina capaz de nos fazer voltar no tempo, nos cabe apenas aceitar ou não as coisas como são.
E obrigada pelo documentário, vou entrar para ver!
Um grande abraço!