Ballet "Alice no País das Maravilhas"

O que faz uma obra ser considerada um "ballet de repertório"? Há quem diga que são peças narrativas criadas até a época de Marius Petipa. A verdade é que não existe um parâmetro oficial que realmente defina as peças que podem receber essa denominação. A palavra repertório possui vários significados. Para as artes, é o conjunto de obras apresentadas por uma companhia. Quando falamos em "ballet de repertório", o termo traz um significado de permanência: são obras que continuam a ser lembradas, remontadas e conforme o tempo passa, continuam gerando o interesse de novos públicos. É verdade que a maioria dos ballets de repertório são narrativos, mas isso não é uma regra. O Grand Pas de Quatre, por exemplo, não tem história, e ainda assim é considerado um repertório, uma obra canônica que está sempre presente. As obras de Petipa são grandes clássicos, mas a criação não se restringiu ao século XIX. Todo mundo trata O Pássaro de Fogo e Chamas de Paris como ballets de repertório, e ambas são do século XX, ou seja, posteriores a Petipa. Com o passar do tempo, novas obras foram surgindo e se tornando emblemáticas... Alice no País das Maravilhas é uma delas. Criada em 2011 por Christopher Wheeldon, com partitura original de Joby Talbot, é uma obra que tem cerca de 13 anos de existência e vem sendo aclamada e remontada em diversas companhias pelo mundo. Hoje temos a chance de ver a interpretação do Bavarian State Ballet nesse novo clássico.

Alice no País das Maravilhas
Companhia:
Bavarian State Ballet
Ano: 2023
Elenco:
Madison Young como Alice
Jakob Feyferlik como Jack/Valete de Copas
Shale Wagman como Lewis Carroll/Coelho Branco
Elvina Ibraimova como Mãe/Rainha de Copas
Norbert Graf como Pai/Rei de Copas
Download:
https://drive.google.com/file/d/1TN1cksPm3rkCOY4Z5cLG6nddOQANAxgJ/view?usp=sharing

Formato do Vídeo: .mp4

Aplicativos Úteis: Clique Aqui!

Comentários